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Europa abre oportunidades para o Brasil nos abates kosher e halal

O abate kosher e halal passa por momentos delicados na Europa, com países proibindo a prática ou exigindo aplicação de sistema na qual o animal perca consciência antes do corte (o que é contrário ao que é exigido pelo Torá e Corão, livros sagrados do judaísmo e islamismo, pois o atordoamento torna o animal impuro para o consumo ), além de debaterem que apenas o consumo de produtos importados seja permitido pelas comunidades. E enquanto 84% dos consumidores muçulmanos europeus admita que o animal seja insensibilizado, há uma crescente procura pelo "real halal".

De acordo com o consultor da KLM Kosher Consulting, Felipe Kleiman, criou-se um rótulo de que o abate religioso é cruel, por ser sem insensibilização. “Querem-se acabar com esses abates alegando bem-estar animal, mas falta movimento para melhorar a imobilização”. Para Kleiman, o debate deveria estar focado em estar em questões objetivas como a imobilização correta e degola eficiente. É necessário equipamento certo de imobilização do animal, para deixa-lo na melhor posição.

Para ser eficiente a imobilização deve atender parâmetros internacionais que determinam:

Índices de vocalização durante operação (97% dos animais não podem vocalizar);
Tempo que o animal leva até atingir insensibilização;
Ausência de contusões na carcaça.

Kleiman explica que devido as normativas de Israel em vigor desde 2018, o Brasil já está preparado para suprir demandas do mercado, pois abatedouros já instalaram boxes de imobilização de animais. “Isso nos coloca em posição de explorar oportunidades europeias”.

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