O marketing de ingredientes na indústria de alimentos e bebidas é reconhecidamente eficiente em destacar o valor dos insumos utilizados na formulação com a finalidade de apresentar esses componentes como grandes ‘garotos-propagandas’ para seus produtos.
As disputas entre McDonalds e Bobs por elementos dos seus respectivos milk shakes, por exemplo, são um exemplo claro. Além disso, o segredo da Coca-Cola, guardado a sete chaves e protegido por ameaças de multas impagáveis em caso de quebra de segredo industrial, também mostra bem o que um ingrediente pode representar do ponto de vista do valor de uma marca.
Essas disputas têm justificativa: é possível, com a comunicação publicitária e o marketing, criar valores para produtos, ainda que sejam commodity ou algo de pouco valor agregado. “Há muitos anos se fala, por exemplo, do trigo enriquecido com ácido fólico, proteína e gordura”, explica Jean Pontara, especialista em vendas para o setor de alimentos.
Mais recentemente, os ingredientes capazes de reduzir açúcar e gordura e adicionar probióticos ganharam destaque no mercado como ‘produtos que vieram do futuro’: símbolos de uma nova cultura alimentar em um mundo saudável e sustentável que estava por vir.
Relacionado: Summit Future of Nutrition 2024 discute inovação e sustentabilidade na indústria de ingredientes
“Ingredientes diferenciadores contribuem significativamente para o sucesso das marcas, proporcionando benefícios que os consumidores buscam”, diz Pedro Tatoni, gerente de marketing da Kerry, empresa especializada em ingredientes para a indústria de alimentos e bebidas.
Faça o download gratuito do ebook abaixo e saiba qual é o poder do marketing voltado para a indústria de alimentos e bebidas e direcionado para os benefícios dos ingredientes e como as empresas de diferentes tamanhos e segmentos têm apelado a esse forte objeto de promoção de marca.
Acompanhe de perto as tendências e demandas do mercado e descubra como as marcas têm se adaptado, incorporando desde superfoods até soluções de redução de açúcar e sódio em suas formulações. Essa estratégia vai além da simples oferta de produtos, buscando criar desejos e necessidades por meio da escassez, da exclusividade e da associação com valores como saúde e sustentabilidade.
