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Embalagens sustentáveis para o food service ditam tendência na Fispal 2024

Formatos personalizados e biodegradáveis mostram olhar do setor para a sustentabilidade. Conheça as novidades presentes na edição de 40 anos da Fispal.

Práticas sustentáveis vêm se tornando critério de grande relevância na produção e distribuição para empresas de todos os setores de mercado, e o de alimentos e bebidas ganham destaque pelos avanços já conquistados. Item fundamental para o setor, a embalagem tem sua produção analisada com lupa no que se refere aos impactos causados ao meio ambiente.

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Embalagens sustentáveis para bares e restaurantes é assunto na Fispal Food Service

A Forest, empresa reconhecida no que se refere à economia circular, participa pela segunda vez da Fispal Food Service, apresentando embalagens sustentáveis sob medida e formatos customizados, para bares, restaurantes e padarias. A linha de produtos inclui sacos e sacolas para delivery, caixas de pizza e cooler ecológico, que são certificados para contato com alimentos.

A novidade trazida para a feira é o papel Ambikraft Monolúcido, produzido com fibra reciclada de embalagens longa vida, ou seja, um produto da economia circular, causando mínimo impacto no meio ambiente. “Somos certificados pelo Instituto ISEGA, que assegura que o papel kraft produzido aqui atende às exigências internacionais e é segura para acondicionar e embalar alimentos”, afirma André Viezzi, diretor comercial da empresa.

O mercado de embalagens está em constante crescimento. Segundo estudo macroeconômico da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), o movimento em 2022 foi de R$ 123,2 bilhões.

“Desenvolvemos também uma nova linha de embalagens que utiliza a Revitacel, a celulose sustentável, produzida a partir da desagregação de embalagens longa vida”, destaca Leonardo Reis, diretor de Marketing da Forest.

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Impacto das embalagens no meio ambiente

Não existe nada mais insustentável ao meio ambiente do que os tradicionais copos de plástico que levam décadas para se degradar na natureza. “Há uma exigência cada vez maior das empresas, sobretudo as grandes, em adquirir copos recicláveis”, afirma Marta Brant, diretora da M&M Pack. Especializada na produção de copos e potes feitos de papel reciclável, a empresa tem uma grande variedade de clientes, como hospitais e bancos, mas são as gelaterias que mais demandam a produção da empresa.

“São mais de 900 mil potes produzidos por mês e 700 mil copos”, calcula Marta. De acordo com a diretora, as empresas estão muito preocupadas com sua imagem institucional, o que significa se adequar às normas internacionais de sustentabilidade. E esse movimento, ainda segundo a diretora, tem aumentado bastante nos últimos dois anos. “E principalmente depois que acontecem catástrofes ambientais como a que estamos vendo no Rio Grande do Sul”.

A M&M Pack tem produção 100% vertical (que centraliza a cadeia de produção), sem terceirizados, segundo a diretora. Isso garante, segundo ela, uma qualidade maior dos seus produtos. “E isso também é sustentabilidade, uma vez que se o cliente recebe um produto de má qualidade, certamente ele não vai usá-lo e ainda vai jogar fora, indo para o lixo”.

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Resíduos produzidos

Uma das principais preocupações da Abrasel Nacional (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) é justamente a quantidade de resíduos produzidos pelos bares e restaurantes, além de outros fatores que impactam o meio ambiente, como o consumo excessivo de energia e de água. Luíza Campos, líder de ASG da Abrasel Nacional afirma que a entidade incentiva os gestores de bares e restaurantes para que promovam práticas sustentáveis dentro do conceito da economia circular, oferecendo instrumentos como a qualificação profissional dos funcionários e a adoção de ações como dar preferência a fornecedores locais, por exemplo.

“Um ponto muito importante é fazer com que os funcionários, não apenas os gestores, tomem consciência da relevância sobre as práticas sustentáveis de maneira a incentivá-los a sugerir inovações no seu dia a dia que contribua para a sustentabilidade, o que pode ser desde o alerta de uma faca que não tem corte, e que desperdiça algum alimento no seu preparo, até maneiras de se produzir menos lixo ou economizar água”, destaca Luíza.

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Nesse aspecto, a Fispal tem enorme contribuição, nas palavras da líder de ASG da Abrasel. “A feira tem a capacidade de reunir em uma semana e em um único local soluções em produtos e serviços que trazem ganho de agilidade e eficiência na adoção de uma gestão mais circulante”.

Fique por dentro de tudo que foi discutido sobre sustentabilidade na Fispal Food Service com Food Connection!

TAG: Embalagens
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