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Bebidas Não Alcoólicas: mercado em alta ganha Anuário do MAPA

Documento tem como base os dados de 2023 e traz análise sobre produção, consumo, exportação e geração de empregos no setor de bebidas não alcoólicas.

O setor de bebidas não alcoólicas está em alta no Brasil. Em 2023, o país registrou um crescimento de 3,8% no número de agroindústrias voltadas para a produção de água de coco, suco e polpa de fruta. Atento ao setor, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR), lançou o primeiro Anuário de Bebidas Não Alcoólicas.

O estudo, com dados referentes à 2023, coletados pela Secretaria de Defesa Agropecuária, apresenta um panorama detalhado sobre o setor, e mostra a expansão dos registros de produtos e como o setor está gerando mais empregos. O documento traz também o aumento do consumo da categoria no Brasil e no mundo.

O material é composto por:

  • dados estatísticos relativos ao registro de estabelecimentos e fábricas (categoria de produto, modalidade de registro, distribuição geográfica e total firmado);
  • registro de produtos e variações de marcas;
  • números referentes a exportações e importações;
  • detalhes sobre a geração de empregos do setor de bebidas não alcoólicas;
  • informações sobre a declaração anual de produção e estoques.

"Além de demonstrar a grandeza da nossa indústria, com o aumento no número de importações e exportações, o primeiro Anuário Brasileiro de Bebidas Não Alcoólicas exalta nossa força, cultura e sabores ímpares. São 3.494 estabelecimentos de pequenas, médias e grandes empresas de norte a sul, com mais de 59 mil produtos registrados e 92 mil marcas. Agradecemos todo empenho do MAPA neste relevante trabalho e compartilhamos nossa alegria com este material”, afirma o presidente da ABIR, Victor Bicca.

Para o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, o estudo destaca a importância da agricultura brasileira. “O anuário apresenta quem somos, nosso tamanho, onde estamos e o que fazemos. Ele é uma bússola para trabalhar os desafios da cadeia, mostrar o planejamento nacional, regional, do mercado externo e apontar o crescimento do setor. Portanto, é uma satisfação muito grande para o Ministério atuar junto com produtores para que possamos trabalhar ainda mais no desenvolvimento agrícola.”

Goulart ressaltou ainda que a Secretaria de Defesa Agropecuária tem desempenhado um papel institucional eficiente de regulamentações e fiscalizações, que garante o desenvolvimento sustentável do setor. “Isso assegura que os produtos disponibilizados aos consumidores cumpram com os padrões de identidade, qualidade e segurança exigidos."  

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Números da indústria de bebidas não alcoólicas

O anuário aponta um aumento de 3,8% nas agroindústrias dedicada à produção de água de coco, suco e polpa de fruta, totalizando 2.277 estabelecimentos, sendo:

  1. Polpa de frutas: 1.325 agroindústrias
  2. Suco ou sumo: 1.027 agroindústrias
  3. Água de coco: 251 agroindústrias

O estado do Rio Grande do Sul se destaca com 309 agroindústriais.

Para esta categoria, em 2023, foi alcançado a marca de 35.534 produtos registrados, sendo dividido em 24.222 para polpa de frutas; 10.515 para suco e sumo e 797 para água de coco. 

Fabrica de suco.png

Registro de produtos

Confira outros produtos que se destacam em números de registros em 2023:

  • Refresco: 5.716 
  • Refrigerante: 5.151
  • Néctar: 3.391
  • Preparo sólido para refresco: 3.517
  • Chá pronto para consumo: 2.107 
  • Kombucha: 2.046
  • Xarope: 1.464
  • Suco tropical: 789
  • Soda: 205  

Empregos

Nesse cenário, o número de colaboradores também cresceu. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a indústria gerou 21.158 empregos diretos na fabricação de sucos e 51.198 empregos diretos na fabricação de refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas.

Todas as regiões do país registraram aumento no estoque de empregos no setor em 2023.

Volume de produção

Com isso, a produção de bebidas não alcoólicas atingiu a marca de mais de 29 bilhões de litros, sendo o refrigerante o maior representante com 79% do volume total, equivalente a 23 bilhões de litros.

A região Sudeste foi a mais produtiva no quesito bebidas não alcoólicas, com mais de 13 bilhões de litros fabricados.

 

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